quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Graciosa Sabedoria

Nada ou pouco percebo de biologia
Todavia, gostaria de tocar-te o coração
Através do peito, dos nervos, epifania
De rasgar-te o corpo, senti-lo na mão
A latejar incessante
E teu prazer áureo
Sorriso intrigante
Em meu olhar aéreo
Roçar-te o interior das costas
E retirá-lo num só gesto
E... Batidas enfraquecidas, indigesto
Fulgor momentâneo, gostas
Desse vácuo por mim provocado?
Indiferença em minha tez e semblante?
Apraz-te meu ser alienado?
Como foi o fatal, fulcral ponto marcante?
Não me respondeste
Vida... Em ti já não habita...
O nada que perdeste...
Que regozijo empírico...
Estás agora muito mais bonita!...

Sérgio Rodrigues

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