sábado, 29 de junho de 2013

D.ERRA.DE.IRO!

Era... Acaba bem,
Se acaba o mal
Pois eu só... Sendo sem cem
Em osmar a qual
Requeiro ser abalroado
Oh, que me estripassem
Que pedaço a despedaçado
Um tecido visceral visassem´
Em minar meu corpo
Ser capado, sem ser morto
Oh sim, torturado
Fretado ao limiar
Roma! Não vai amar...
Aia do limbo do desregrado...
São sou em desgraça
Mais nada havia para desgraçar
Indagar o engraçado... Só traça
Na tara de me desentrelaçar
Há sonhos que não existem...
A êxtases que nada são
Meus logros que cindem...
Untar um não, na multidão
Se me mutila e come...
Aí prefiro perder meu pão
Que não tenho muita fome!...
Uivarei por ti à Lua
Enquanto for animal!
Mantenho minha nua
Embriaguez de mal
Mal me sobram prós
Avisem o Mundo
Tanta mundificação!
Além-mundo-cão
Sangue imundo
Terás grão-em-pó
Em pó-de-grão-só!...

Sérgio Rodrigues (talvez o último, talvez uma pausa, mas por enquanto não há alma poética para mais, nem mesmo alma... Talvez um despedir cordial do falso poeta com um talvez adeus...)




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