sexta-feira, 12 de julho de 2013

Deleite sem leito

Ermo sem estro nem nume
Carente de deidades
Caronte, fonte de meu negrume
Denota-me as díades
Diabos me levem
Demónios me tragam
Se temem devem
O fundo que me dragam
Neste rio alcoólatra
Onde perecerei afogado
Até puxar a culatra
Dos fados... Dados definhados

Pudesse ser eu rangífero
 Tangível á mão humana
Araneífero, sanguífero
Da faina e flora, fado sacana!...

AEDO (em prol de um mundo que apreciaria ver ser erradicado)

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