segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Novo astro, estro

Musa, desde já me esmero
A desculpar as vozes
De meu intento por silêncio vero
Padecer de preces atrozes
A nós nozes crestadas de Nero

Tomo-te como nume
Num ermo rastreio
Furtivo por receio
De ser Nemo em lume
Mesmo sendo estrume
Mais ínfimo que um sema
Vendido à dezena
Como monarca de "lena"
Compêndio do problema
Simplório de um só lema
Lamento só não ser
Um estático estado à tu' mercê
Pois ser sem ti, Não é ser "per se"
Não é sequer ser, é descer
Ao limiar do"orto" repleto
Totalmente néscio plagiado
Infame por completo
Um nome de renome renegado
É...sofrer amaldiçoado
E gritar...amordaçado

Só me resta clamar
A teu semblante intenso
No olhar, um mar!...
No maravilhar, imenso!...

AEDO

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