terça-feira, 21 de julho de 2015

SOL E D.

Um mar a perder de miragens
A perder de vista
Profanando a própria
Tenuemente tocando a utopia
Uma quase-esquizofrenia de vantagens!...
Invoco-te ametista!...
Preciosa de várias vidas
Salva um pouco a minha
Da violência que me definha
Da decadência que se avizinha
D'anos d'advertências contidas
De caixões... Cof... Cof!... Paixões
Sofridas!...Quimeras, ilusões
Alusões a mundos irreais
Os quais
Me resgataram, em tempos
SÓ me enclausuraram mais
Agora SÓ sinto os doces ventos
Que me tocam a pele maculada
Gerando um turbilhão, um sismo
De emotividade, de dor alada
De abstraccionismo
De recalcado racionalismo
Do comum "nismo"!...
Do meu autismo!...

AEDO

sexta-feira, 17 de julho de 2015

NOVA COM-TRATO-ACÇÃO

A luz reflectida

De um dia solarengo
Em ofuscada visão
Um mostrengo!...
Soberba carótida
Alienando a cabeça, aliviando o coração

Qual cornucópia, alogia!...
Úbere corpo aludindo à pecaminosidade
Em tálamo sem animosidade

Horripilante doce cacofonia!...
A perdição, adição à folia

Emancipados do mundo vero
Montados no mundo fero

Tombados ao fim do dia
Imaginando o ubíquo zero!...

Nívea cútis tez
Orago desprovido de título
Vejo-me como te vejo, à vez!...
Assalto e surripio o capítulo

Mescla marcada per capita
Uma humana dada à rigidez
Surgida, ungida e catita
Amo a tua lividez!...

AEDO