A luz reflectida
De um dia solarengo
Em ofuscada visão
Um mostrengo!...
Soberba carótida
Alienando a cabeça, aliviando o coração
Qual cornucópia, alogia!...
Úbere corpo aludindo à pecaminosidade
Em tálamo sem animosidade
Horripilante doce cacofonia!...
A perdição, adição à folia
Emancipados do mundo vero
Montados no mundo fero
Tombados ao fim do dia
Imaginando o ubíquo zero!...
Nívea cútis tez
Orago desprovido de título
Vejo-me como te vejo, à vez!...
Assalto e surripio o capítulo
Mescla marcada per capita
Uma humana dada à rigidez
Surgida, ungida e catita
Amo a tua lividez!...
AEDO
Sem comentários:
Enviar um comentário