quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Enlevo penumbroso

Onde andais vós?
Oh, nobre musa
Dedilhai-me o corpo atroz
Teus peitos cheios
Almejo eu encher de tusa
Enxaguar-te de porra imunda
Os seios!...
Apalpar-te os meios da tua cona funda
Perder.me em ti
E em ti perder a vergonha
Pede-me o que perdi
Prostrada em langonha
Engole até à ageustia
Trata-me como o animal que sou
A Besta do frenesim, da heresia
Desmonta a magia que te montou
Tombou, culpou, matou
E visou bisar onde geou!...
Anda puta! Solta as rédeas
E vem guerrear
Sem solicitações idóneas
Sem adornos, só tornear
Eu só... Eu só...
Necessito de merdas p'ra me sentir vivo
Eu já morri, não tenhas dó
Vem tu também morrer ao som do meu uivo!...

Árion

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