terça-feira, 26 de abril de 2016

VS 'SOA

Parabéns Fernando!...
Todo o teu legado
Foi em vão
Desde o teu eterno descanso
Ao nascimento inadequado
Cansado, não?
Então, as coisas, são como são?
Ah! Seu cão-conformado!...

Mas obrigado, do fundo do coração
As tuas palavras quase-eternas
Deste quase-mundo-cão
Ainda correm tantas tecno-cavernas
De ignorantes e imbecis
Que te pensam compreender!...
Que pensam... Saber... Escrever...
Copiam absinto com anis!...
Mas, anima-te! Pobres diabos, coitados, energúmenos
A que saberá um filho de letras
Navegar num mundo de números?
Mas, que sabes tu? Que sei eu?
Sou só um tretas
Contaminado pelo fogo de prometeu
Que poderás tu sentir?
Não és tu o mor-fingidor?
Finge agora, estupor!...
Finge não estar morto, ao menos um pouco!...
Ouves William a rir?
É o som da vida de um canalha louco...
És um "ser ou não ser"
Um "não" não-inexistente
Que me pegou uma doença que não existe!...
E quem te insiste em "ler ou não ler"
Paciente de dor impaciente
Bela merda de Pessoa que me saíste!...

Será que sorris à toa
Quando (tantas vezes) nos comparam?
Será que soa
Um pouco rouco quando se deparam
Com o facto de não gostar da tua Pessoa?
Ou à senilidade de eu achar
Um piadão a tudo isto?
Pronto, se é teu desejo calado continuar
Eu não insisto...
Mas um dia
Quando dia não houver, se calhar
Há alguma garantia
De respostas, então?
Hunf! O mais certo, é o dia chegar
E em mim não haver questão!...

Árion

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