quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Philos de Sofia

Onde pára a poesia?
Por ventura
No diário de Sofia!
Não existe dor nas palavras
Pálidas sem textura
Textos... Excertos de nadas...
É nessas sopas
Que tu nadas?
De letras banhadas
Em caldos de merdas
D' águas amaldiçoadas?
Em cada padre filho da puta
Há um Deus
Que não me rege
Regentes de meia tuta
Quereis luta?
Deixai-me ser herege
Viveis do sangue de ateus
Seus chupadores de óstias
Cabrões, eunucos, hipócritas!
Sois um só uno rebanho?
Só se for de cabras
Puros? Nem com banho!
Angariando fundos
De mentes fracas
Fracos! Porcos imundos!
Deveríeis morrer crestados
Num colossal espeto
Espetados em vossos crucifixos
Na vossa seita
Nem me meto
Mas... Crianças inocentes
Consagradas com beita...
Acusais demónios indecentes
Malevolentes
Maldizentes!
Vós é que sois demoníacos
Seus pulhas doentes!
Desfilando na praça
Pujantes, possantes
Em toda a vossa e Vossa Graça!?
Que graça...
Quereis engraçado?
Podeis baptizar a Terra toda
Com fiéis pagantes p'ra viverdes de graça...
Ide em paz, com o caralho que vos  foda!...

D3mogórgon

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