sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Míriade de esqueletos

Não há de facto, nada a fazer
Quando se é o cão de Frasier
Fraco, vou descendo
Poeta residente, divina comédia
Comedido, escrevendo
A vida média de quem não a segura
A rédea,
Rente a uma cura
Incoerente...
Indiferente!...

ALoura e atura...

Marino na banca
D'um Belzebu
Bélico e cru
Abarbarizado
Sou pó e branca
Franco, quando nu!...
Inalo meu corpo despedaçado
A pouco e rouco
A ritmo louco
Posso ser um desregrado

Nunca te quis macular
Ó porca imunda!
Já o eras antes de
Nesse teu mundo chafurdar
És merecedora de tunda
E em senão sem se
Teria o mor gosto em ta providenciar!

Por vezes penso
Num futuro
Lugar onde não pertenço...
Não há mau-agouro
Não há destino
Não há dor
Não há caminho
Não há alor
Não há forma de retorno
Parece-me bom e morno
Para lá quero voltar
Leva-me, grande "corno"!
Sou carne de Sade e Mar!...

D3mogórgon

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