Já sentia saudades,
Pensamentos perdidos entre si
Mentiras e verdades
Retomo ao local onde morri
Só como observador
Imparcial e controlado
Nefasto, vil roedor
Necrófago e mutilado
Abraçado pela doce vida
Odor fétido no esgoto, meu lar
Onde pertenço, casa querida
Vivo morto sem a querer renegar
Sou o que sou, um demónio sujo
Profanamente puro, sou assim
Pródigo vivi muito do que fujo
Contudo, tudo é novo p'ra mim!
Sérgio Rodrigues
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Ampulhetas
Tudo negro à minha volta
Todo eu sou cinzento
Fatídico demo que me escolta
Calor gélido do vento,
Merda, tanto orgulho
Fode a podridão mental
Puta de dor no mergulho
No salto que correu mal,
Talvez sorte macabra
Cabra sortuda, erma
Lúdica, pudica cabra
Arada de esperma
Que a vida te providencia
No tempo avaro que não te acode
Porque só a vida fria fia
O caralho do destino que te fode!
Sérgio Rodrigues
Todo eu sou cinzento
Fatídico demo que me escolta
Calor gélido do vento,
Merda, tanto orgulho
Fode a podridão mental
Puta de dor no mergulho
No salto que correu mal,
Talvez sorte macabra
Cabra sortuda, erma
Lúdica, pudica cabra
Arada de esperma
Que a vida te providencia
No tempo avaro que não te acode
Porque só a vida fria fia
O caralho do destino que te fode!
Sérgio Rodrigues
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