quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Nem sei porque continuo
A regurgitar vocábulos sem sentido

Vero agastamento, amuo
Inócuo sentimento
Do poeta perdido
Anda desprovido de vontade

Éter não lhe dá apetite

Prejudica a idade
Renega a elite
Em tribos sem estirpe
Falam como serpe
Em mente torpe
Rivalizam com neandertais
Índoles precárias demais
Vivem como animais
Encantam irracionais
Luxuosos barcos à deriva num cais

Amam a estupidez

Megeras com lobos, talvez
Ouvem sem escutar
Regem-se pelo "ar"
Tontos de idiotice sem tema
Escutem a mensagem deste mísero poema

Demogórgon

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