Odeio sentir a calamidade
Da calma colmatada
Execro minha cidade
Totalidade tramada
Tu, musa, minha pútega
Alucina contigo mesma
Masturba-te e na bátega
Baba-te como uma lesma
Afoga-te em teus líquidos
E liquida o que não és
Até se tornarem ressequidos
Meus queridos, ao invés
Invejem, vejam
A merda que é a Terra
E mordam-se lamidados
Lambam a perra serra
Que vos levará aos elísios prados
Gemam calados
Nem deveriam ter sido germinados...
Sérgio
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