terça-feira, 6 de novembro de 2012

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Caminho sozinho na rua
Merda na minha cabeça... Descontrolado
De expressão nua, tão crua
Esquizofrenia, loucura... Todos me olham de lado...
Foda-se!
P'ra tudo e todos, deambulares tortos...
Foda-se
P'ra mim, de frente estão tão mortos...
Revolto-me com o planeta
Por causa de alguns meros filhos da puta
Ansiosos por um caralho que vos meta
Siso nessa estúpida cabeça tão astuta
Baixem os cornos neste Inverno
Como baixo os meus até esconder a cara,
Ardam nos fornos deste inferno
Que vos queima a réstia d'alma que nunca sara!
Engano meu, nunca esmaguei crânios vossos
Mas profiro-o a sorrir
Os vossos viram p'ra dentro... E gulosos
Perfuram até nada existir
A não ser simplesmente ar
Asnos merdosos, nem lugar nas trevas possuís
Certo é o meu desde o meu primeiro luar
Imolar-vos-ei lá como aqui me fodeis e me fodíeis
Porque lá... Meus inaudíveis risos vão ecoar!...

Sérgio Rodrigues

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